Cera depilatória reutilizada: quais os riscos?

Pode parecer absurdo, mas a reutilização da cera depilatória é mais comum do que se imagina. A fim de economizar, muitos centros estéticos e salões de beleza reaproveitam a cera que já foi usada, aquecendo e coando para tirar os resíduos, e reutilizando em outras clientes.

A prática, é claro, é proibida pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e coloca em risco a saúda das clientes. Confira abaixo alguns cuidados que devem ser tomados ao realizar a depilação fora de casa.
Quais são os riscos?

A cera, depois de utilizada, deve ser imediatamente descartada. Isto porque o material carrega pelos, restos de pele e até outras secreções da cliente anterior. Às vezes, a retirada dos pelos causa até pequenos sangramentos, que também podem ficar na cera que foi retirada.

Segundo a dermatologista Helena Zantut, o maior risco da cera reutilizada é contrair doenças contagiosas, como codiloma acuminado, herpes genital, fungos, bactérias, alergias e vírus como hepatite C e AIDS.

Cuidados importantes

A dermatologista aponta que alguns cuidados devem ser tomados ao se depilar em centros estéticos. O primeiro passo é procurar um estabelecimento de confiança e se certificar que será atendida por uma profissional qualificada.

Outro ponto importante está ligado à higiene. Observe se os recipientes e espátulas são descartáveis, se há boa assepsia dos aparelhos, uso de luvas e se o local tem fiscalização da ANVISA.

Por fim, procure se informar sobre a cera utilizada no estabelecimento. Não é possível esterilizar a cera, mesmo no caso da cera quente, ela não é aquecida o bastante para eliminar as bactérias presentes. Por isso, em hipótese alguma ela pode ser reutilizada.

Algumas clínicas de depilação já permitem que a cliente leve a cera utilizada para casa e a descarte por conta própria, tudo para garantir que o local não vai reutilizá-la em outras pessoas.

Fonte: dicasdemulher